Duas escolas estaduais de Roraima realizaram Feiras de Ciências em suas respectivas unidades nesta sexta-feira, 10. Ambas localizadas em Boa Vista, elas escolheram como temática principal a sustentabilidade para as exposições.

A Escola Diva Alves de Lima, no bairro São Francisco, realizou a feira “InspiraDivas: Construindo um amanhã sustentável”, enquanto a Escola Estadual Girassol realizou a XIII Feira de Ciências da unidade, intitulada: “Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável”.

Assim como várias escolas da rede estadual, a Diva Lima e a Girassol se preparam para escolher trabalhos de relevância para apresentarem na 30ª Fecirr (Feira Estadual de Ciências de Roraima), que neste ano acontece entre os dias 06 e 07 de dezembro no Parque Anauá. Uma iniciativa do Governo de Roraima, por meio da Secretaria de Educação e Desporto, com o apoio do Sebrae-RR.

Escola Diva Lima busca valorização por meio da sustentabilidade

“Construir uma sociedade sustentável não é uma tarefa fácil. Demanda conscientização, mudança de acesso à informação e educação ambiental. Sem esquecer, claro, de um uso mais eficiente e responsável dos recursos do planeta, garantindo o desenvolvimento econômico com a adoção de novos paradigmas, como a preservação da dignidade humana como valor inegociável”, explica a gestora da Escola Diva Lima, Nádia David dos Santos.

A escola contou com a apresentação de 38 projetos, sendo 21 no turno matutino e 17 no turno vespertino. Além disso, aconteceu um desfile com acessórios produzidos pelos alunos e uma prévia das biojoias que estão sendo confeccionadas através do Projeto Natudivas em parceria com a Vepema (Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas) do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima).

A saúde mental também foi tema de trabalho científico na escola. As alunas do 8º ano realizaram uma pesquisa entre os colegas com perguntas objetivas e perceberam que a grande maioria na faixa etária de 11 e 12 anos nunca foi ao psicólogo.

“É muito importante ir a um psicólogo nesta fase da adolescência. É uma fase em que as pessoas vão crescendo e se descobrindo que se conclui que realmente é necessário o apoio de um profissional para lidar com seus sentimentos, lidar com acontecimentos que nunca presenciaram”, explicou a estudante Elisabete Luisa.

Na escola Girassol, ciência é entendida como maneira de conhecer o mundo

Na escola localizada no bairro Buritis, 12 momentos foram reservados para apresentações de trabalhos de iniciação científica. Dentre os trabalhos apresentados estão jogos interativos sustentáveis, uso e reuso de água na escola, produção de energia solar, reaproveitamento de alimentos, brinquedos recicláveis e produção de sabão ecológico.

“O objetivo da nossa Feira é ensinar aos alunos a linguagem científica. Quanto mais cedo eles aprendem, melhor. O tema é sustentabilidade, essencial para os dias atuais para se viver mais e melhor, disse a coordenadora pedagógica da unidade, a professora Iomar da Costa Pereira.

Gabriele Cândido, também do 8º ano, apresentou sobre ciência básica sustentável. A ideia é refletir se as iniciativas científicas da atualidade estão contribuindo, de maneira positiva, com a sustentabilidade do planeta.

“Muitas vezes as ideias ficam na teoria. Existem várias formas de ajudar o planeta e muitas vezes não conseguimos colocar em prática. O nosso trabalho é para informar as pessoas para serem mais conscientes e colocarem mais em prática o que elas só dizem que fazem”, completou a aluna.

Layse Menezes